1 - As variações de qualidade nas impressoras 3D, se usam o mesmo método, são pequenas; as domésticas usam “Fused Deposition Modeling”, ou deposição de plástico fundido. Mas de modo genérico, as que conseguem melhor qualidade são aquelas que usam a mesa parada (como sacodem menos a peça, dão menos variações) e têm uma caixa protetora (ajuda a manter temperatura constante, especialmente importante no caso do ABS que sofre deformações). Outra coisa que pode ajudar na qualidade é a existência de um segundo extrusor para se usar suporte solúvel; você tem menos trabalho de arte-final e menos imprecisões assim.
Mas mesmo com tudo isso, uma impressora sem caixa protetora e com mesa móvel bem regulada usando apenas um extrusor pode dar um “show” em uma sem isso.
2 - Não, não são as mais top. Acredite, a variação do tipo que imagina é quase inexistente. Apenas métodos diferentes (usados em impressoras industriais que nem mesmo usam o mesmo tipo de material) terão acabamento melhor.
O fatiador usado (proprietário, slic3r, cura engine, kisslicer, simplify3d entre outros) dá diferença no acabadamento também. Existe um povo trabalhando em um fatiador que permitirá fazer coberturas mais lisas usando de caminhos no eixo Z.
3 - Imprimir colorido com filamento de plástico: esqueça isso, pelo menos pras impressoras domésticas. Claro, com dois ou até três extrusores você pode usar filamentos de cores diferentes, mas não pode misturar as cores. Isso é porque impressoras 3D são feitas pra criar objetos, não pra reproduzir informação. A importância dos objetos coloridos é enormemente superestimada por causa do viés cognitivo de usarmos a palavra “impressora”.
Impressoras industriais de dezenas de milhares de dólares conseguem imprimir em tonalidades diferentes. Mas, lembre-se, usam métodos diferentes.
4 - sim, ouvi falar, e não acredite, a menção foi só ao filamento vendido, que tem 15% do material dele produzido a partir de garrafas PET. Não existe nada equivalente a você alimentar uma impressora 3D com garrafas PET e não existirá tão cedo, por complicações imensas nas tecnologias de reciclagem que a gente não vê na televisão.