Bom dia pessoal…Preciso de uma ajuda: Eu trabalho com pesquisa e temos uma demanda para desenvolver um equipamento que identifique pequenas variações em um objeto, mas sem toca-lo (um ovo)… Achei que esse tipo de sensor seria promissor…Também vi alguns vídeos na internet que mostram esse sensor capacitivo funcionando dessa forma (Não sei se é falso).
Se alguém puder me dar umas dicas, agradeço…Se quiser também podemos montar o projeto juntos. Obrigado.
Bom dia, primeiramente, obrigado pelo retorno…Segue o link (talvez seja falso) onde se identifica materiais diferentes a partir de um sensor capacitivo: https://www.youtube.com/watch?v=Otp8-_iHT6Y
Já fiz algumas experiências e, SIM! é possível…Com um medidor capacitância ligado a duas placas de cobre próximas (15x15 cm à distância de 7 cm), colocamos uns 50 ovos com características diferentes e o medidor dava resultados diferentes…É como se o objeto (no caso o ovo) que se coloca entre as placas, funcione como um dielétrico com capacidade específica…
A questão é a falta de precisão…precisaríamos desenvolver um sensor medidor mais sensível e preciso… O principal objetivo é identificar pequeníssimas variações no ovo… Isso pode trazer uma economia gigantesca para as agroindústrias…
Bom dia, primeiramente, obrigado pelo retorno…Segue o link (talvez seja falso) onde se identifica materiais diferentes a partir de um sensor capacitivo: https://www.youtube.com/watch?v=Otp8-_iHT6Y
Fiz algumas experiências com um medidor de capacitância ligado a duas placas de cobre próximas (15x15 cm à distância de 7 cm), onde colocamos uns 50 ovos com características diferentes e o medidor dava resultados diferentes e proporcionais…É como se o objeto (no caso o ovo) que se coloca entre as placas, funcione como um dielétrico com capacidade de isolamento específica…
A questão é a falta de precisão…precisaríamos desenvolver um sensor medidor mais sensível e preciso… O principal objetivo é identificar pequeníssimas variações no ovo fértil… Isso pode trazer uma economia gigantesca para as agroindústrias.
Bom dia ! Interessante a aplicação, grato pelo link !
Contudo ela não é a função prevista para o sensor. E esses resultados certamente foram calibrados com precisão pelo autor do video. Mas creio que se a madeira ou o plástico, (no caso do Nylon por exemplo, que é altamente higroscópico) absorverem umidade do ar os resultados não serão confiáveis.
Você tem uma especificação melhor das características que diferenciam um ovo fértil de um não fértil ?
Assistindo novamente ao vídeo, notei que aquilo não parece um sensor capacitivo comercial, pelo menos não os que eu conheço… Pode ser um produto diferente, voltado à identificação de alguns materiais.
Oi, é Claudio, certo? A diferença entre ovos férteis e não férteis fica grande com o passar dos dias após a postura, especialmente quanto a passagem de luz e identificação do embrião por ovoscopia, a composição química também muda, mas é sutil no início. Entretanto, precisamos identificar se o ovo está galado ou não, já nas primeiras 4 horas após a postura.
A única diferença é que nos ovos férteis, o óvulo foi fecundado e, temos o que se chama de citoblasto. Quando este núcleo está bem formado e vai dar origem ao pintinho, ele tem aproximadamente 1/2 centímetro de diâmetro (uma bolinha), com uma espécie de enraizamento. Esse citoblasto é a única diferença do ovo fértil nessa etapa.
isso é que precisamos identificar, sem abrir o ovo ou expo-lo a situações de perigo.
Oi…no caso do ovo fértil há uma sutil alteração da densidade na região do citoblasto. Como eu te falei antes, não sei como é feito aquele equipamento do vídeo. Mas se você já fez alguma experiência do tipo daquela que relatei, vai ver que é promissor. Mas tem que ter mais sensibilidade e precisão.
Obrigado pelos esclarecimentos, eu de ovos só entendo de fazwer omelete… hehehe…
Mas trabalho auxiliando a desenvolver projetos de P&D, e daí o meu interesse.
Você não poderia usar um sistema semelhante à ultrassonografia, mas em pequena escala ?
Talvez até com ondas na faixa audível, que seriam alteradas por conta da variação de densidade ?
Já tentamos, o ultrassom não ultrapassa a casca…quando aumentamos a potência ou a frequência, não detectamos nada…Se abrirmos o ovo e passarmos um ultrassom (tipo usado para veterinária), fica bem distinta a formação do citoblasto ou disco embrionário…Ele visto de cima é como o símbolo @
Talvez precisasse usar uma interface líquida (molhar a casca) para que as ondas sonoras atravessem, pois ultrassom não se propaga no ar, e a casca é porosa.
Por isso eu pensei em outra faixa de frequência, talvez até mesmo na faixa de RF.
Quanto ao UV, existem dezenas de tipos de diodos laser, seria necessário saber qual o comprimento de onda é o melhor. E acho que dificilmente serão encontrados no Brasil, mas são baratos e fáceis de comprar pelo correio.
Muita gente usa para adaptar em impressoras 3D e fazer corte e gravação de materiais.
Oi Cláudio,
Segue em anexo as imagens dos ovos…Na imagem azul, luz ultravioleta, temos a gema (azul mais escuro) e no centro o embrião, mancha pequena mais clara.
Na imagem de ultrassom, sem casca, temos uma seta apontando para o embrião.
Eu enviei para você (e-mail) as imagens. Não tentamos molhar a casca e nem emergir em líquido…
Quanto aos diodos, eles tem que ter uma potência razoável, tem que ser forte. tem algum que você indique? Quer tentar fazer experimentos aí e montarmos uma parceria? De onde você é?
Estou em Campo Grande, MS, e já participei de “desenvolvimento remoto”… heeheh…
Tenho CNPJ e estou habituado a trabalhar sob contrato de confidencialidade.
Quanto ao diodo, seria necessário saber qual o melhor comprimento de onda da luz, se bem que no Brasil se acham alguns na faixa de 1W, mas não são UV puro, e sim azul com componente UV:
Na questão do ultrassom, se tiver oportunidade teste fazendo uma “piscina” na extremidade da cabeça sensora (por exemplo, usando massa de modelar para criar uma represa e encher com água).
Se funcionar, podemos trabalhar na adaptação do sensor.
Oi Claudio, sobre esse laser…Em contato com a pele ou com a casca do ovo ele vai queimar, ou tem um jeito de não queimar?
Seria possível fazer um teste por aí? Num ambiente totalmente escuro, colocar o laser em contato com a casca de um ovo…Com uma luz comum (múltiplas frequências e dispersa) o ovo vai ficar todo iluminado…isso não serve…Mas com um laser a gente consegue ver as sombras e talvez funcione.
Eu não vendo material, eu sou um prestador de serviços. Coloquei esse link do mercadolivre só como referencia. O ideal era ver se exxiste essa informação sobre o comprimento de onda (provavelmente haverá em inglês…).
De qualquer forma, a potencia de um diodo laser é facilmente controlada, e existem algumas “canetas” de luz UV para testar dinheiro e/ou endurecer cola (não são lasers, e sim LEDs, mas podem servir para um primeiro teste).
Outra possiblidade é conversar comum dentista e fazer alguns testes com os polarizadores de resina.